VIOLÊNCIA DE GÊNERO NOS ESPAÇOS INSTITUCIONAIS DE PODER: A vítima no banco dos réus.
Resumo
O Brasil possui um largo histórico social e institucional de uma grave e insistente de violência de gênero. Seja a partir de leis que restringiam mulheres a qualquer garantia de direito e outorgava uma permanente incapacidade civil além da ainda permanente e de difícil correção da indubitaliedade da palavra. Em decorrência desta mesma incredibilidade acarreta em graves consequências processuais que garante a impunidade dos violentadores além do caráter coercitivo para com a vítima que deixa de recorrer à justiça uma vez que escolher não dar continuidade à violência sofrida a partir das revitimizações geradas pelos operadores do direito. Dentre estas revitimizações e de casos midiáticos o não muito distante Mariana Ferrer destaca-se a partir das gravações da audiência que expôs todas as agruras sofridas e permitiu que parte da população assistisse de maneira clara a realidade de inúmeras mulheres vítimas de violência diante do processo penal. Essa exposição apresentou a necessidade de estudos e da relação entre a academia e a sociedade, de modo a elucidar as necessidades de transformação não só da ordem jurídica, mas do pensamento, educação e responsabilização dos agentes da estrutura judicial pátria.