INVESTIGAÇÃO DA CORRELAÇÃO ENTRE PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS, ACOMETIDOS POR INFECÇÃO PERSISTENTE DE SARS-CoV-2, E A EMERGÊNCIA DE VARIANTES VIRAIS NA PANDEMIA DE COVID-19
Palavras-chave:
Coronavírus, Imunossupressão, Mutação, Replicação viralResumo
Com grande infectividade, a evolução epidemiológica do SARS-Cov-2 tomou proporção pandêmica; causando morbidade e mortalidade significativas. Populações predispostas a quadros mais severos da infecção foram gradativamente sendo identificadas. Um dos grupos de risco inicialmente caracterizados foram os imunocomprometidos. Devido à sua capacidade imunogênica reduzida, seriam candidatos a desfechos clínicos prolongados, com eliminação por tempo superior de SARS-Cov-2 para o ambiente. A persistência da viremia poderia contribuir com a ampliação da diversidade genética viral; mudanças pontuais nas proteínas virais, sobretudo na proteína S, podem contribuir com a emergência de modelos mais adaptados do vírus. Este artigo tem como objetivo investigar a emergência de variantes de SARS-Cov-2, em imunocomprometidos acometidos por quadros persistentes de infecção por COVID-19. Revisão bibliográfica extensiva foi realizada; onde os dados obtidos foram coletados por meio de fontes on-line, sendo, sua grande maioria, artigos publicados em outros idiomas, disponibilizados na BVS, Biblioteca Virtual de Saúde, e Pubmed; além de materiais de centros de referência institucional em saúde. A revisão ainda se encontra em fase de processamento de dados; os achados preliminares apontam maior taxa de mutação em algumas subpopulações de imunocomprometidos, mas não é possível estabelecer se mecanismos imunológicos estejam exercendo pressão positiva sobre o processo de seleção de variantes, nem correlacionar variantes de interesse à infecção crônica dessa população.
