REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE BRASILEIROS SOBRE A INFÂNCIA NO PROCESSO MIGRATÓRIO: ESTEREÓTIPOS E PRECONCEITOS

SOCIAL REPRESENTATIONS OF BRAZILIANS ABOUT CHILDHOOD IN MIGRATORY PROCESS: STEREOTYPES AND PREJUDICES

  • Luciene Alvez Miguez Naiff
  • Thaís Leite Reis

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo identificar as representações sociais da infância nos processos migratórios, principalmente os forçados. À vista disso, recorremos à Teoria das Representações Sociais de Moscovici (2007), que dispõe de um olhar social, compartilhado por um grupo, para compreender a aquisição de novos conhecimentos. A pesquisa qualitativa foi realizada através do formulário no Google Forms com 136 universitários de instituições de ensino superior da região Sul Fluminense do Rio de Janeiro. Para identificar as representações sociais da criança refugiada recorremos a tarefa de evocação livre e perguntas abertas. Os participantes da pesquisa foram majoritariamente do sexo feminino e da área de humanas. A maioria disse conhecer o objeto estudado principalmente por meio das mídias. As análises realizadas, tanto a análise de conteúdo das perguntas abertas quanto as da evocação, identificaram as representações sociais que mostram um possível núcleo central relacionado a tristeza, sofrimento, medo, dor e um núcleo periférico relacionado a fome, esperança, guerra, desespero. Verificamos a existência de um estereótipo que relaciona elementos negativos à imagem da criança refugiada muito relacionado as condições em que essas crianças são apresentadas pela mídia.

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Como Citar
MIGUEZ NAIFF, Luciene Alvez; REIS, Thaís Leite. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE BRASILEIROS SOBRE A INFÂNCIA NO PROCESSO MIGRATÓRIO: ESTEREÓTIPOS E PRECONCEITOS. Episteme Transversalis, [S.l.], v. 14, n. 1, p. 86-108, may 2023. ISSN 2236-2649. Disponível em: <https://revista.ugb.edu.br/index.php/episteme/article/view/2718>. Acesso em: 21 nov. 2024.
Seção
Saúde e Meio Ambiente