DISBIOSE INTESTINAL: ENVELHECIMENTO DA MICROBIOTA NA TERCEIRA IDADE
Resumo
O envelhecimento faz parte do desenvolvimento humano, segundo a ONU em 2050 a margem de idosos devem ultrapassar chegando em 1,6 bilhões. Sabemos que o envelhecimento ao longo da vida sofre diversas alterações, como fisiológicas, biológicas e psicológicas. As possíveis causas para o desenvolvimento da disbiose são má alimentação uso de antibióticos, estresse, pH desregulado e idade avançada. A microbiota intestinal humana possui um papel fundamental na manutenção da saúde e prevenção de doenças como por exemplo a disbiose intestinal, o intestino é considerado um importante órgão tanto no sistema digestório como no sistema imunológico, pois uma microbiota saudável auxilia na digestão e absorção dos nutrientes. A alimentação é essencial em todas as fases do nosso crescimento.
Referências
ALMEIDA, L. B.; MARINHO, C. B.; SOUZA, C. S.; CHEIB, V. B. P. Disbiose intestinal. Revista
Brasileira de Nutrição Clínica. v. 24, n. 1, p. 58-65. 2009.
ANJO, Douglas Faria Corrêa. Alimentos funcionais em angiologia e cirurgia vascular. J. Vasc. Br.
v.3, n.2. 2004. Disponível em: Acesso em 19 de dez. 2006.
ALVES, J. E. D. 8 bilhões de habitantes e 1,1 bilhão de idosos no mundo. Portal do Envelhecimento,
14/11/2022. Disponível em: http://portaldoenvelhecimento.com.br/8 bilhões de habitantes e 1,1
bilhão de idosos no mundo. Acesso em:03/05/2023.
ARABBI, Paola Raffaella. Alimentos funcionais – aspectos gerais. Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment.
Nutr., v.21, p. 87 – 102, jun. 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA – ABRAN. Disbiose. 2022. disponível em:
http://abran.org.br/new/wpcontent/uploads/2019/10/ABRAN_Disbiose_VERSAO1-APCPRevis%C3%A3o-Glair_REV_VLS.REVi_.pdf. Acesso em: 08nov. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 323
de 10 de novembro de 2003. Aprova o regulamento técnico de registro, alteração e revalidação de
registro de medicamentos probióticos.
BURCELIN, R. Microbiote intestinal etsanté. Inserm, 2016.
Disponívelem:
CAVALLI, L. F; FREIBERGER, C; KRAUSE, K. M. O.; NUNES, M. Principais Alterações
Fisiológicas que acontecem nos Idosos: uma Revisão Bibliográfica. Seminário Interinstitucional de
Ensino, Pesquisa e Extensão, n. 16, 2011. Universidade de Cruz Alta/UNICRUZ. [Apostila].
Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2016.
CALLEYA, R. N. A.; KUAL, A. M.; PEREIRA, E. M. A ingestão de probióticos e prebióticos na
prevenção e tratamento de doenças intestinais: uma revisão integrativa na área da nutrição. 2010. 24
f. Dissertação (Graduação em Nutrição) – Departamento de Nutrição, Universidade Estadual do Centro-Oeste, Guarapuava, 2010.
COPPOLA, Mario de Menezes; GIL-TURNES, Carlos. Probióticos e resposta imune. Rev. Ciência
Rural, Santa Maria, v.34, n.4, jul./ago. 2004. Disponível em: Acesso em 19 de dez. 2006.
CORREIA, A. et. al. Nutrição e doença de Alzheimer. Lisboa: PNPAS, 2015.
DANTAS, E.H. M; SANTOS, C.A.S. Aspectos biopsicossociais do envelhecimento e a prevenção
de quedas na terceira idade. Joaçaba: Editora Unoesc, 2017.
DOS SANTOS MORAES M, et al. Efeitos funcionais dos probióticos com ênfase na atuação do kefir
no tratamento da disbiose intestinal. UNILUS Ensino e Pesquisa, 2018; 14(37); 144-156.
HAWRELAK, J. A; MYERS, S. P. The Causes of Intestinal Dysbiosis: A Review. Alternative
Medicine Review, v. 9, n. 2, p. 180-197, 2004.
FAGUNDES, G. E. Prevalência de sinais e sintomas de disbiose intestinal em estudantes do curso
de nutrição da universidade do extremo sul catarinense. Universidade do Extremo Sul Catarinense,
UNESC, 2010. p. 43. Monografia (TCC).
FUCHS, Renata Hernandez Barros et al. Iogurte de soja suplementado com oligofrutose e inulina.
Rev. Ciênc. Tecnol. Alimentos, Campinas, v. 25, n.1, jan./mar. 2005. Disponível em: Acesso em 03
de jan. 2007.
GENTILE, C.L.; Weir, T.L. The gut microbiota attheintersectionof diet andhumanhealth. Science
(New York NY). 2018; 362:776-780 doi: 10.1126/science.aau5812. [PubMed.
KLAUS, J.H.; NARDIN, V.; PALUDO, J.; et al. Prevalência e fatores associados à constipação
intestinal em idosos residentes em instituições de longa permanência. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol.,
Rio de Janeiro, v.18, n.4, p. 835-843, 2015.
LIMA, Artur Gomes Dias. A Terceira Idade, o envelhecimento do Sistema Imune e os problemas de
saúde: Imunossenescência. 2016.
LOPES CLR, et al. Prevalência de sinais e sintomas de disbiose intestinal em pacientes de uma
clínica em Teresina-PI. Ciência & Desenvolvimento-Revista Eletrônica da FAINOR, 2017; 10(3).
Lorenz, J., & Osorio, D. R. D. (2020). A influência da dieta na composição da microbiota intestinal em obesos: uma revisão. RBONE - Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento,
13(83), 1159-1167. http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/1165
MORAES, F. P.; COLLA, L. M. Alimentos funcionais e nutracêuticos: definições, legislação e
benefícios à saúde. Eletrônica de farmácia. Passo Fundo, v. 3, n. 2, p. 109-122, 2006.
Moraes M dos S, Oliveira LP dos S, Furtado C de C, Gonzalez FG. Efeitos funcionais dos probióticos
com ênfase na atuação do kefir no tratamento da disbiose intestinal. UNILUS Ensino e Pesquisa
[Internet]. 2018 Mar 31 [cited 2022 May 4];14(37):144–56. Availablefrom:
http://revista.unilus.edu.br/index.php/ruep/article/view/939/u2017v14n37e939
MAKKI, K; DEEHAN, E.C; WALTER, J; BÄCKHED, F. The ImpactofDietaryFiberonGut
Microbiota in Host Health andDisease. Cell Host &Microbe. Voluma 23. 2018.
NEUHANNIG, C. et al., Disbiose intestinal: correlação com doenças crônicas da atualidade e
intervenção nutricional. Sociedade de Pesquisa e Desenvolvimento, v. 8, n. 6, 2019.
VIDAL, A. M.; DIAS, D. O.; MARTINS, E. S. M.; OLIVEIRA, R. S.; NASCIMENTO, R. M. S.;
CORREIA, M. G. S. Ingestão de alimentos funcionais e sua contribuição para a diminuição da
incidência de doenças. Ciências Biológicas e da saúde. Aracaju, v.1, n. 15, p.43-52, 2012.
PEREIRA IG; FERRAZ IAR. Suplementação de glutamina no tratamento de doenças associadas à
disbiose intestinal. Revista Brasileira de Saúde Funcional, 2017; 1(1): 46.
PASCHOAL, SM P. Qualidade de vida do idoso: elaboração de um instrumento que privilegia
suaopinião. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.
PEARSON, J.A.; Wong, F.S.; Wen, L. Crosstalkbetweencircadianrhythmsandthe microbiota.
Immunology. 2020 Dec;161(4):278-290. doi: 10.1111/imm.13278. Epub 2020 Oct 23. PMID:
33090484; PMCID: PMC7692254 [PubMed].
POPKIN, B. M. Relationshipbetween shifts in food system dynamics andaccelerationofthe global
nutritiontransition. Nutrition Reviews, v. 7, n. 2, p. 73-82, 2017
TIRAPEGUI, Júlio. Nutrição: fundamentos e aspectos atuais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
THURSBY, E.; JUGE, N. Introductiontothehumangut microbiota. BiochemicalJournal., v. 474, n.
11, p. 1823-1836, 2017.
STEFE, C. A.; ALVES, M. A. R.; RIBEIRO, R. L. Probióticos, Prebióticos e Simbióticos – Artigo
de Revisão. Saúde e Ambiente em Revista. v. 3, n. 1, p. 16-33. 2008.
VIDAL, A. M.; DIAS, D. O.; MARTINS, E. S. M.; OLIVEIRA, R. S.; NASCIMENTO, R. M. S.;
CORREIA, M. G. S. Ingestão de alimentos funcionais e sua contribuição para a diminuição da
incidência de doenças. Ciências Biológicas e da saúde. Aracaju, v.1, n. 15, p.43-52, 2012.
TEIXEIRA, R. Nutrição: um guia completo de alimentação, práticas de higiene, cardápios, doenças,
dietas e gestão. 1° ed. São Paulo: Editora Rideel, 2010.