O REGISTRO DE MEMÓRIAS COMO RECONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE DO SUJEITO NA OBRA QUARENTA DIAS, DE MARIA VALÉRIA REZENDE

  • Elisa Andrade Costa

Resumo

No presente artigo realizou-se um estudo sobre o papel do registro de memórias na obra Quarenta dias (2014) da escritora Maria Valéria Rezende. A narrativa mostra a trajetória da personagem Alice que vive o drama do deslocamento de espaço e mudança de rotina devido aos caprichos da filha. Após viver por quarenta dias perambulando pela periferia de Porto Alegre, a protagonista começa a registrar suas experiências em um caderno. Definiu-se, então, como objetivos deste trabalho, analisar a busca de autoconhecimento de Alice por meio da escrita de sua história, além de investigar a importância da visão crítica da realidade pela interação com pessoas de classes sociais mais simples, sobretudo mulheres, em busca de reflexão sobre a própria condição que atinge, também, um patamar universal. A pesquisa se apoiou em alguns teóricos como Hall, Candau, Bauman, Candido, entre outros que tratam de aspectos acerca do tema. A partir da análise, chegou-se à conclusão de que a personagem em questão, utiliza-se de várias ferramentas na reconstrução do sujeito, entre elas, a memória e o reconhecimento do outro visando à descoberta identitária.

Como Citar
COSTA, Elisa Andrade. O REGISTRO DE MEMÓRIAS COMO RECONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE DO SUJEITO NA OBRA QUARENTA DIAS, DE MARIA VALÉRIA REZENDE. Simpósio, [S.l.], n. 8, feb. 2020. ISSN 2317-5974. Disponível em: <https://revista.ugb.edu.br/index.php/simposio/article/view/1957>. Acesso em: 24 nov. 2024.