DIAGNÓSTICO PRECOCE DE LESÃO RENAL AGUDA: Análise Comparativa entre Biomarcadores Tradicionais (Uréia e Creatinina) e Novos (Cistatina C e Lipocalina Associada à Gelatinase de Neutrófilos)
Resumo
Tendo em vista a crescente no número de pacientes com perda da função renal recorrente de injúrias agudas, o presente trabalho teve por objetivo descrever e comparar os perfis dos biomarcadores que são tidos como padrão ouro no diagnóstico de patologias renais, uréia e creatinina séricos, com dois biomarcadores muito promissores na identificação precoce da lesão renal aguda: Cistatina C e NGAL. Trata-se de um estudo descritivo, com pesquisa bibliográfica em diversas bases de dados, o que permitiu a compreensão das consequências que lesões renais podem desencadear à vida de pacientes com quadros reversíveis, bem como a relevância de pesquisar novos métodos para doenças persistentes. Após a interpretação de dados de diferentes artigos, observou-se uma heterogeneidade nos resultados das pesquisas sobre a aplicação dos novos biomarcadores, tanto a Cistatina C quanto o NGAL possuem indicativos de serem de grande valor para auxiliar o diagnóstico precoce da lesão renal aguda, apresentando valores mais sensíveis e específicos em comparação com os resultados da Ureia e Creatinina, biomarcadores comuns que apresentam mais efetividade em confirmação da condição clínica do que um diagnóstico prematuro. Sendo assim, com a elaboração do presente projeto pôde-se salientar que, para se obter um diagnóstico mais seguro e preciso, será necessário fazer a inclusão dos novos biomarcadores, como forma de auxílio aos comumente utilizados, evitando que esta patologia progrida para a forma crônica e para os casos mais extremos, quando é necessário adotar terapias de hemodiálise e até mesmo substituição renal.