RIOS URBANOS, POR QUE É PRECISO PRESERVAR? UM PROJETO DE EXTENSÃO COMUNITÁRIA.

  • UGB FERP UGB
  • Andréa Moreira

Resumo

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Projeto de Extensão à Comunidade. Curso de Arquitetura e Urbanismo.
9º Período do Curso de Arquitetura e Urbanismo
OBJETIVOS DA AÇÃO
Objetiva-se, aproximar os alunos concluintes do Curso de arquitetura e Urbanismo da
necessidade de pensar a integração dos planejamentos ambiental e urbanistico na cidade
contemporânea, tendo em vista os pressupostos da conservação e preservação dos recursos
naturais disponíveis.
Objetiva-se, mais especificamente, saber como a ocupação humana na aglomeração urbana de
Barra Mansa e Volta Redonda foi relacionada à presença do Rio Paraíba do Sul e de seus
principais afluentes ecomo se dá a relação contemporânea dos moradores e das adminitrações
municipais com esses corpos hídricos, com vistas a traçar perspectivas sociais, urbanísticas e
ambientais mais justas, em especial para as áreas de Proteção Permanente dos rios estudados,
contribuindo para a estender à comunidade a produção do conehcimento acadêmico.
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Ao pensar a inserção do componente curricular PROJETO DE EXTENSÃO À
COMUNIDADE dentro do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário
Geraldo Di Biase - UGB, localizado em seu Campus de Volta Redonda, no Estado do Rio de
Janeiro, alguns temas foram elencados no sentido de estender o conhecimento produzido em
sala de aula para a comunidade local, mas foi a presença do Rio Paraíba do Sul e de alguns de
seus principais afluentes o motivo central da elaboração da proposta de pesquisa e extensão
comunitária.
Volta Redonda e Barra Mansa se localizam na região do Médio vale do Paraíba, rio cuja
macrobacia possui dimensão e importância expressiva em escala Nacional1. A cultura de
ocupação marginal de suas margens, bem como à margem de seus principais afluentes na
aglomeração urbana e industrial de Volta Redonda e Barra Mansa chama atenção pela
proporção e pela necessidade de reflexão das administrações municipais e de toda a
sociedade.
Este trabalho de pesquisa e extensão se insere na perspectiva conceitual de produção de uma
cidade contemporânea mais justa sobre o ponto de vista social, ambiental e urbanístico. Uma
cidade que se utiliza de seus recursos e atributos físicos e culturais de maneira a reabilitar e
preservar suas potencialidades para o tempo presente e futuro. Neste sentido, os trabalhos
recentes de COSTA (1999), COSTA (2006) GORSKY (2010) e os relatos de experiências e
os artigos contidos nos Anais dos Seminários Águas Urbanas (2005) e APP Urbana (2007 e
2011) são a inspiração e a base conceitual e metodológica do trabalho.
Insere-se também no quadro recente do Planejamento Urbano no Brasil demarcado pela
publicação do Estatuto da Cidade, em 2001, que estabelece a necessidade premente de
integração entre a Política Urbana e a Política Ambiental. O Estatuto faz refletir e
instrumentaliza a ação dos planejadores dos espaços urbanos numa perspectiva de construção
em processo de uma sociedade mais democrática e mais atenta a equidade, nas suas mais
variadas dimensões.

Como Citar
FERP, UGB; MOREIRA, Andréa. RIOS URBANOS, POR QUE É PRECISO PRESERVAR? UM PROJETO DE EXTENSÃO COMUNITÁRIA.. Simpósio, [S.l.], n. 3, oct. 2017. ISSN 2317-5974. Disponível em: <https://revista.ugb.edu.br/index.php/simposio/article/view/353>. Acesso em: 24 nov. 2024.