AVALIAÇÃO DA CINTILOGRAFIA MIOCÁRDICA EM PACIENTES DIABÉTICOS E NÃO DIABÉTICOS

  • UGB FERP UGB
  • Rômulo Medina
  • Isabela Almeida
  • Saulo Silveira

Resumo

A doença cardiovascular é a principal causa de morbimortalidade em pacientes diabéticos, como por exemplo, a DAC (doença arterial coronariana) e para isso buscam-se exames com grande eficácia na avaliação cardíaca, como a cintilografia do miocárdio para analisar a irrigação ventricular esquerda desses pacientes. Esse exame faz parte da medicina nuclear que utiliza a radiação gama para obtenção das imagens. O objetivo desse trabalho é avaliar o valor da cintilografia do miocárdio de perfusão com gated SPECT, usando Sestamibi-99mTc em pacientes diabéticos e não diabéticos, fazendo uma comparação do estudo tanto em repouso quanto em esforço, sendo ele stress farmacológico ou esteira, para verificar alterações cardiovasculares. Foi realizado a cintilografia de perfusão do miocárdio com Sestamibi-99mTc repouso/esforço em 100 pacientes dentre eles 50 diabéticos e 50 não diabéticos na clinica Vale Imagem, em Barra Mansa, Rio de Janeiro, e analise dos mesmos. Em nossas analises constatamos alterações de hipocaptação na parede do miocárdio em 70% dos pacientes diabéticos avaliados enquanto que em pacientes não diabéticos 68% apresentam alterações. No estudo das paredes afetadas, anterior, inferior, lateral, septal e apical, a parede em que mais houve alterações em diabéticos foi à parede inferior, com 65,71% e a dos não diabéticos 55,88% parede anterior e inferior. Concluímos, que devido aos resultados a cintilografia do miocárdio é um exame importante para detectar áreas de
hipocaptação nas paredes do miocárdio, tanto em pacientes diabéticos e não diabéticos, pois apresentaram altas taxas de exames positivos. Porém em pacientes diabéticos observamos que há uma maior ocorrência de lesões, e uma maior severidade em doenças cardíacas.

Como Citar
FERP, UGB et al. AVALIAÇÃO DA CINTILOGRAFIA MIOCÁRDICA EM PACIENTES DIABÉTICOS E NÃO DIABÉTICOS. Simpósio, [S.l.], n. 5, oct. 2017. ISSN 2317-5974. Disponível em: <https://revista.ugb.edu.br/index.php/simposio/article/view/556>. Acesso em: 24 nov. 2024.