UM OLHAR SOCIOLINGUÍSTICO VOLTADO PARA VOLTA REDONDA

  • Juliana Segadas Vianna
  • Alexandre Batista

Resumo

Desde os anos 70, a capital do Estado tem sido objeto de inúmeros estudos que levam em conta a perspectiva teórico-metodológica da Sociolinguística laboviana. Tal fato se deve, fundamentalmente, à existência de importantes bancos de dados que foram produzidos com base na cidade do Rio de Janeiro. São eles: o banco de dados do Projeto Norma Urbana Culta da cidade do Rio de Janeiro (NURC-RJ), o banco de dados do Projeto Censo da Variação linguística no estado do Rio de Janeiro e Programa de Estudos do Uso da Língua (CENSO-PEUL), e, mais recentemente, as amostras do Projeto bilateral Estudo comparado dos padrões de concordância em variedades africanas, brasileiras e europeias do português. Em relação às demais regiões do estado, diferentemente do que se observa na capital, constata-se a grande carência de bancos de dados organizados de acordo com a metodologia laboviana. Diante desse quadro, adotando-se os pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista de base laboviana, o projeto de pesquisa pretende efetuar a organização de amostras de língua oral coletadas entre informantes nativos de Volta Redonda, a fim de possibilitar pesquisas futuras no âmbito da Teoria da Variação e da Mudança, bem como o diálogo com outros projetos estabelecidos no Estado.

Como Citar
SEGADAS VIANNA, Juliana; BATISTA, Alexandre. UM OLHAR SOCIOLINGUÍSTICO VOLTADO PARA VOLTA REDONDA. Simpósio, [S.l.], n. 1, aug. 2018. ISSN 2317-5974. Disponível em: <https://revista.ugb.edu.br/index.php/simposio/article/view/942>. Acesso em: 24 nov. 2024.