TRADIÇÃO E AMOR À TERRA

SÍMBOLOS DE RESISTÊNCIA NA OBRA TORTO ARADO, DE ITAMAR VIEIRA JÚNIOR.

Autores

  • Paula Vitória Sousa da Costa Cândido UGB
  • Elisa Andrade Costa UGB

Palavras-chave:

Cidadania, Opressão, Propriedade, Trabalho

Resumo

A presente pesquisa aborda a trajetória da construção de cidadania gradativa que ocorre na obra Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior. A partir da análise da narrativa em seus aspectos estruturais e semânticos, é possível compreender os legados deixados pela escravidão e vigentes ainda no século XX, quando se passa a história. Compreende-se que, por muitas gerações, foi comum a subserviência aos grandes donos de terra em troca de partilha do que era plantado. Apenas com a postura de contestação crítica pelos mais jovens é que as transformações começam a ocorrer. Dessa forma, o amor à terra por uma comunidade quilombola desperta, em dado momento, o desejo de luta por sua propriedade como direito adquirido. Tal postura gera reflexões não só sobre o passado, mas também à escravidão contemporânea que será vencida apenas com a consciência cidadã diante das injustiças.

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Publicado

2024-06-28

Como Citar

Cândido, P. V. S. da C., & Costa, E. A. (2024). TRADIÇÃO E AMOR À TERRA: SÍMBOLOS DE RESISTÊNCIA NA OBRA TORTO ARADO, DE ITAMAR VIEIRA JÚNIOR. JORNIC, 1, PDF. Recuperado de https://revista.ugb.edu.br/jornic/article/view/3304

Edição

Seção

Tecnologias e Ensino de Línguas