PRODUÇÃO DE TIJOLO PRENSADO SOLO CIMENTO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM SUA COMPOSIÇÃO

  • Janaina da Costa Pereira Torres de Oliveira
  • Valmir Torres de Oliveira
  • Miguel Almeida Gomes

Resumo

O crescimento populacional tem provocado um aumento no consumo dos recursos naturais do planeta, e as indústrias a fim de produzirem os bens de consumo, além de utilizarem esses recursos também geram resíduos. Atualmente a geração de resíduos industriais tem sido uma grande preocupação para a sociedade e o meio-ambiente em que vivemos, por afetar diretamente em nossas vidas, seja por poluição, adequação às mudanças do ambiente, entre outras. Uma das indústrias que mais geram resíduos, atualmente, são as indústrias siderúrgicas que realizam vários processos para o aprimoramento e refino do metal bruto encontrado na natureza. A Aciaria é a unidade de uma usina siderúrgica onde se gera uma grande quantidade de resíduos sólidos ou até mesmo líquidos que são de grande importância pela sua reutilização em diversos setores tais como na produção de cimentos, estradas entre outros. O presente trabalho teve como objetivo analisar a viabilidade do uso de escória de Aciaria para a produção de tijolo solo-cimento a partir da adição da escória, além de solo específico da região do Médio Paraíba do estado do Rio de Janeiro, visando aumentar o consumo de materiais reciclados, diminuindo uso de recursos naturais e baixando os custos para possíveis construções de moradias. A escória foi utilizada como matéria prima para a produção dos tijolos, sendo adicionada em proporções diferentes de 10%, 20% e 30% em 3 tipos diferentes de traços 1/4, 1/6 e 1/8, os resultados obtidos atenderam as normas vigentes, isto é, a escória de aciaria pode ser usada como matéria prima substituindo uma parte do solo da mistura.

Como Citar
OLIVEIRA, Janaina da Costa Pereira Torres de; OLIVEIRA, Valmir Torres de; GOMES, Miguel Almeida. PRODUÇÃO DE TIJOLO PRENSADO SOLO CIMENTO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM SUA COMPOSIÇÃO. Simpósio, [S.l.], n. 8, mar. 2020. ISSN 2317-5974. Disponível em: <http://revista.ugb.edu.br/ojs302/index.php/simposio/article/view/2030>. Acesso em: 28 mar. 2024.