EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UNIDADE HOSPITALAR

  • UGB FERP UGB
  • Andreza Silva

Resumo

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO


Curso: Enfermagem


Disciplina: Neonatologia e Pediatria (8º período/4ª série)


 


OBJETIVOS DA AÇÃO


  •  Promover educação em saúde onde os discentes ministrem sobre: Higienização das mãos; Cateterismo Vesical e Nasogástrico; Humanização em Enfermagem e Cuidados Paliativos;

  •  Sensibilizar a equipe de enfermagem quanto as mudança de hábitos durante algumas técnicas realizadas.

 


CONTEÚDOS TRABALHADOS


Higienização das Mãos


De acordo com a ANVISA (2007), higienização das mãos é considerada o procedimento isolado mais importante na prevenção das infecções hospitalares, porque muitas destas infecções são causadas por microrganismos transmitidos pelas mãos contaminadas do pessoal hospitalar. Porém, a baixa taxa de adesão dos profissionais da saúde à prática da higienização das mãos, geralmente inferior a 50% na maioria dos hospitais, constitui um desafio para o controle das infecções hospitalares em todo o mundo. Os principais fatores que contribuem para esta baixa adesão são representados por: falta de tempo, irritação da pele devido a frequente lavagem das mãos com produtos inadequados, sobrecarga de trabalho e falta de pessoal, excessivo uso de luvas, difícil acesso às pias e conhecimento inadequado das indicações para a higienização das mãos.Os profissionais da saúde devem estar conscientes de que a lavagem das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenção da propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. O termo higienização das mãos engloba a higienização simples, a higienização antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos. A eficácia da higienização depende da duração e da técnica empregada (ANVISA, 2007).


Cateterismo Nasogástrico e Vesical


O cateter é um instrumento para ser introduzido em um canal ou uma cavidade para fins propedêuticos. Pode ser estreita e flexível para explorar ou dilatar um canal natural ou rígido (BRUNNER e SUDDARTH, 2012). Segundo Brunner eSuddarth (2012) a cateterismo é um método muito utilizado e eficiente em pacientes em situações delicadas, quase sempre dentro do hospital. Pode ser utilizado no pré- operatório, para fazer esvaziamento gástrico, durante cirurgias para administração de medicamentos e esvaziamento vesical, no pós-operatório para exercer funções que o corpo ainda não está adaptado. A passagem de cateterismo gastrointestinal é a inserção de uma sonda plástica ou de borracha, flexível, podendo ser curta ou longa, pela boca ou nariz para: descomprimir o estômago e remover gás e líquidos; diagnosticar a motilidade intestinal; administrar medicamentos e alimentos; tratar uma obstrução ou um local com sangramento; obter conteúdo gástrico para análise (BRUNNER &SUDDARTH,2012). O cateterismo vesical é a introdução de um cateter na bexiga, que pode ser realizada através da uretra ou por via supra-púbica, e tem por finalidade a remoção da urina. Indicações: obtenção de urina asséptica para exame, esvaziar bexiga em pacientes com retenção urinária, em preparo cirúrgico e mesmo no pós-operatório, para monitorizar o débito urinário horário e em pacientes inconscientes, para a determinação da urina residual ou com bexiga neurogênica que não possuam um controle esfincteriano adequado.


Humanização em Enfermagem


Falar em humanização da assistência hospitalar sem pensar no seu alvo principal, o trabalhador de enfermagem, seria contraditório e ineficaz. O trabalhador deve participar detodo o processo para só assim poder cuidar com qualidade e dentro das diretrizes propostas pelo programa nacional de humanização. O cuidador só poderá prestar uma assistência humanizada por meio da sua própria humanização e da sua valorização como ser humano (SALOME; MARTINS; ESPOSITO, 2009). Portanto, para uma assistência de forma humanizada, o profissional de enfermagem, que presta cuidados mais próximos ao paciente, deve ser capaz de entender a si mesmo e ao outro, ampliando esse conhecimento na forma de ação e tomando consciência dos valores e princípios que norteiam essa ação. Neste contexto, respeitar o paciente é componente primordial no tocante a cuidados humanizados. Entende-se que respeitar é ouvir o outro, ser atencioso, considerar a individualidade e subjetividade do Ser humano e tratá-lo com deferência (BARBOSA; SILVA, 2007). A enfermagem tem papel essencial no processo de humanização, os profissionais de enfermagem têm discutido mais profundamente essa questão, é a enfermagem que tem resgatado em sua prática profissional a humanização como aspecto fundamental de seu trabalho, é a enfermagem que tem produzido conhecimento acerca do tema, trazendo-o ao debate, é a enfermagem que tem questionado e revisado suas próprias condutas, fazendo enfrentamentos importantes tendo como fundamento a defesa da vida.


Cuidados Paliativos


O enfermeiro como membro de uma equipe multiprofissional, deve trabalhar em conjunto com os demais da equipe, respeitando as competências técnicas de cada um, voltando suas ações, sempre, à criação e/ou manutenção do bem-estar ao paciente e família; para que isto aconteça, torna-se relevante o diálogo entre todos estes profissionais, pois em cuidados paliativos é inviável trabalhar sozinho. Para que o desempenho da assistência paliativa seja satisfatório, são fundamentais algumas importantes habilidades (SILVA, 2013). Ainda de acordo com Silva (2013) os enfermeiros, nos cuidados paliativos, desempenham algumas funções aos seus pacientes e familiares; cabendo-se, por exemplo, preservar, sempre, a dignidade humana do seu paciente, proporcionando-se o viver tão ativamente quanto possível nesta fase de sua vida, dando qualidade aos seus dias ganhos, não dias a mais sem qualidade; neste caso, uma forma de ofertar este viver ativamente é através da aceitação, por parte da equipe de enfermagem, da autonomia do paciente e favorecendo a aproximação de sua família à terapêutica.O enfermeiro, por ser o profissional que mais tempo passo ao lado do paciente, possui, também, um papel imperante na fase de diagnóstico de sua patologia, na fase progressiva e no seu tratamento (FERNANDES, REIS, MARTINS, 2009). Para que estes papéis sejam desempenhados satisfatoriamente e com qualidade, necessita-se que o enfermeiro realize uma excelente consulta de enfermagem. Tem-se como objetivo desta consulta oferecer apoio técnico e emocional ao paciente, família e cuidador; provendo-se aumento de sua qualidade de vida e dignidade (COLATUSSO, 2006).

Como Citar
FERP, UGB; SILVA, Andreza. EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UNIDADE HOSPITALAR. Simpósio, [S.l.], n. 3, out. 2017. ISSN 2317-5974. Disponível em: <http://revista.ugb.edu.br/ojs302/index.php/simposio/article/view/347>. Acesso em: 26 abr. 2024.