PARQUES FLUVIAIS URBANOS: REABILITAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DOS CURSOS D’ÁGUA EM CIDADES DO MÉDIO PARAÍBA
Resumo
O presente artigo traz a estruturação e os resultados da Pesquisa de Iniciação Científica realizada no Programa de IC do Centro Universitário Geraldo Di Biase no ano de 2017, sob orientação das professoras Andréa Auad Moreira e Renata Fortini de Lima. A pesquisa centrou atenção no conceito de Parques Fluviais Urbanos como potente recurso para a reabilitação de águas Urbanas, e sua aplicabilidade na região do Médio Paraíba, em território fluminense. Três caminhos metodológicos permearam a pesquisa, dentre os quais: a formulação de Parâmetros Instrutivos para os projetos a serem desevolvidos regionalmente; as visitas de prospecção e aproximação com a realidade regional e a elaboração da página de divulgação e articulação dos conhecimentos gerados pela pesquisa. O artigo traz também os resultados do exercicio de simulação projetiva sobre fragmento do território estudado, como forma de rebatimento dos conhecimentos apreendidos.
Referências
BRASIL, Ministério do Meio Ambiente.
_____. Lei 9.433. 18 de janeiro de 1997.
_____. Parques Fluviais. Disponível em http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/aguas-urbanas/parques-fluviais. Acesso 13 de ago de 2014.
CARVALHO, Pompeu Figueiredo & BRAGA, Roberto. Da negação à reafirmação da natureza na cidade: o conceito de re-naturalização como suporte à Política Urbana. São Paulo UNESP / Rio Claro, 2003.
CASTRO, Leonardo Mitre Alvim, BAPTISTA e BARRAUD. Proposição de Metodologia para a Avaliação dos Efeitos da Urbanização nos Corpos de Água. In: RBRH – Revista Brasileira de Recursos Hídricos. Volume 14 n.4 Out/Dez 2009, 113-123.
CHADDAD, João. et al. Piracicaba, o rio e a cidade: ações de reaproximação. Piracicaba:IPPLAP, 2011.
COELHO, Vitor Monteiro Barbosa. Paraíba do Sul um rio estratégico. 1. ed. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012.
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO E INTERIOR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS et alt. Estatuto da Cidade – Lei 10.257 de 10 de julho de 2001. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2001.
COSTA, Lucia Maria Sá Antunes (org.). Rios e Paisagens Urbanas em cidades Brasileiras. Rio de Janeiro: Viana & Mosley: Ed. PROURB, 2006.
CUNHA, Sandra Baptista da. Canais Fluviais e questão Ambiental. In A Questão Ambiental: diferentes abordagens de Sandra Baptista da Cunha, Antônio José Teixeira Guerra (organizadores) – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Desenho Ambiental: Uma introdução à arquitetura da paisagem com o paradigma ecológico. São Paulo: Annablume, 1997.
________________. Planejamento Ambiental para a cidade sustentável. Editora FURB, 1999.
FRIEDRICH, Daniela. O Parque Linear como instrumento de planejamento e gestão das áreas de fundo de vale urbanas. 2007. 273 f. Dissertação (mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Arquitetura. Programa de pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional. Porto Alegre. 2007. Disponível em http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/13175. Acesso em 08 abr. 2013.
GORSKY, Maria Cecília Barbieri. Rios Urbanos, Ruptura e Reconciliação. São Paulo: Editora SENAC, 2010.
INEA. Base Legal para a gestão das águas no Estado do Rio de Janeiro. 1997-2011.
IPPLAP. Piracicaba, o rio e a cidade: Ações de reaproximação. Piracicaba, SP: IPPLAP, 2011.
MELLO, Sandra Soares de. Na beira do rio tem uma cidade. Urbanidade e Valorização dos Corpos d´água. Tese de Doutoramento. Universidade de Brasília. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Programa de Pesquisa e Pós-Graduação. PPG|FAU. Universidade de Brasília. Brasília: s.n., 2008.
MOREIRA, Andréa Auad. Processo de Ocupação Marginal do Rio Paraíba do Sul nas Cidades do Sul Fluminense – Consolidações e Reversões Possíveis – Relatório da pesquisa aprovada e concluída em 2007. Volta Redonda: UGB, 2007.
__________. Áreas de Preservação Permanente do Rio Paraíba do Sul: Propostas de Planejamento Ambiental e Urbanístico – Relatório da pesquisa aprovada e concluída em 2008. Volta Redonda: UGB, 2008.
MOREIRA, Andréa Auad. Paraíba do Sul: um rio, quatro cidades, um patrimônio sócio ambiental em questão. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: UFRJ / FAU, 2014.
PARQUE LINEAR TIQUATIRA. Disponível em: < http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/o-que-visitar/atrativos/pontos-turisticos/4332-parque-linear-tiquatira> Acesso em: 17 ago. 2017.
PROJETOS E RECURSOS VOLTADOS ÀS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE URBANA. Disponível em geo.cav.udesc.br/. Acesso 10 de out de 2014.
ROYSE, Flávia de Souza. Recuperação ambiental de rios urbanos: diretrizes para o Rio Botas na Baixada Fluminense. Rio de Janeiro: UFRJ/FAU,2009. Orientadora: Ana Lúcia Nogueira de Paiva Britto. Dissertação (mestrado) – UFRJ / PROURB / Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, 2009. Referências bibliográficas: f. 259-262. R892.
ROWE, Peter G. Os resultados e a história do projeto de restauração do Cheonggyecheon, em Seul, que derrubou uma via expressa elevada e propôs um espaço de lazer em torno ao córrego. aU - Arquitetura e urbanismo, 2013. Disponível em:
SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE. Rios e Córregos. Preservar, Conservar, Renaturalizar. Rio de Janeiro: SEMA, Agosto de 1998.
______________. Restauração de Mata Ciliar. Fevereiro de 2002.
SECRETARIA DO AMBIENTE – INEA. Tratamento e Demarcação das Faixas Marginais de Proteção à luz do Decreto Nº 42.356/2010. Monica Miranda Falcão. Gerência de Hidrologia e Hidráulica, Faixas Marginais e Outorga – DILAM.
SERRA, Geraldo. O espaço natural e a Forma Urbana. Nobel, São Paulo, 1987.
SIQUEIRA, Mariana. Em Lyon, área nas margens do Rhône reservada a estacionamento dá lugar a espaço de lazer com ciclovias e parques, com projeto de In Situ Architectes Paysagistes e Jourda Architectes. aU - Arquitetura e urbanismo, 2013. Disponível em:
SILVA, Luiz Carlos da. Manejo de rios degradados: uma revisão conceitual. In Revista Brasileira de Geografia Física. Nú3 (2010) 23-32.
SIMONINI, Yuri. Ribeira, técnica versus natureza: Transformações em prol de um projeto de urbanização (1860-1932). Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo), Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010.