MUSEU DE ARTE A CÉU ABERTO EM VOLTA REDONDA: UMA RELAÇÃO DOS SENTIDOS HUMANOS COM AS ARTES E A NATUREZA
Resumo
O presente estudo tem por objetivo oferecer à cidade de Volta Redonda uma proposta de Museu de Arte Contemporânea a Céu Aberto. O estudo adotou os procedimentos da pesquisa qualitativa, com características de pesquisa bibliográfica, entrevistas e questionários. A coleta e interpretação dos dados foram realizadas a partir da leitura de fontes estatísticas, livros, artigos, teses, legislação específica, mapas, sites e vídeos. Discute aspectos relativos à implementação de um local artístico e com potencial turístico-cultural que proporcione uma relação dos sentidos humanos por meio da arquitetura multissensorial e do paisagismo sustentável, com as artes e a natureza. Este local, de 129.042,34m², será uma proposta diferente para a cidade, sendo um espaço amplo que proporciona aos artistas maior experimentação expositiva de suas criações, articulando diferentes linguagens artísticas. Analisa alguns projetos de museus a céu aberto existentes para melhor entendimento do tema. E finaliza o estudo com um pré-dimensionamento do projeto a ser desenvolvido futuramente.
Referências
COLIN, Sílvio. Uma Introdução à Arquitetura. 7. ed. Rio de Janeiro: Jaguatirica, 2019.
DE CARVALHO JUNIOR, Arthur. História do GACEMSS. 1. ed. Volta Redonda: Gráfica Drumond, 2019.
DESVALLÉES, André e MAIRESSE, François. Conceitos-chave de Museologia. São Paulo: Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus: Pinacoteca do Estado de São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 2013. Disponível em:
GOMEZ, Wiliam Fernando, Volta Redonda a Cidade Privatizada: conflitos e contradições urbanas, Rio de Janeiro 2010, Dissertação, (Mestrado em Urbanismo) – PROURB- Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, 2010.
INHOTIM. Direção de Pedro Urano. Brumadinho-MG: produção executiva de Júlia Nogueira e Mário Felipe. 2018. Documentário online dividido em 13 episódios. Disponível na assinatura da Netflix.
IPPU-VR. Caderno dos Bairros nº 4. versão digital. Volta Redonda, 2012.
_________. Plano Diretor Participativo de 2008: arco de centralidades. Volta Redonda, 2008.
MOREIRA, Andréa Auad. Paraíba do Sul: um rio, quatro cidades, um patrimônio socioambiental em questão. Rio de Janeiro: UFRJ/FAU, 2014. Tese (doutorado) – UFRJ / PROURB / Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, 2014.
MOREIRA, Andréa Auad. A Inscrição do Movimento Moderno no Patrimônio Arquitetônico e Urbanístico em Volta Redonda. Volta Redonda: UGB-FERP, 2014.
MUSEU A CÉU ABERTO: CONCEITO E POÉTICA. Disponível em:
NEVES, Juliana Duarte. ARQUITETURA SENSORIAL: a arte de projetar para todos os sentidos. 2. Ed. Rio de Janeiro: mapa lab, 2024.
PALLASMAA, Juhani. Os Olhos da Pele: a arquitetura e os sentidos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
PEITTER, Paulo, TOBAR, Carlos. Poluição do ar e condições de vida: uma análise geográfica de riscos à saúde em Volta Redonda, Rio de Janeiro, Brasil. Rio de Janeiro, 1998. Disponível em: < https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0206.pdf> Acessado em: 07. maio. 2024
SOARES, Fernanda Medeiros Calháu; VASCONCELLOS, Virginia Maria Nogueira de. NARRATIVAS ARQUITETÔNICAS: a memória social da construção de Volta Redonda através de suas primeiras edificações. In: Anais do 11º mestres e conselheiros: educação para o patrimônio. Belo Horizonte, MG: UFMG, 2019. Disponível em:
