EMPREGABILIDADE DO EGRESSO PRISIONAL NO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA
Resumo
Com base nas observações e dados de campo colhidos no Projeto de Extensão “Parceria UGB com o Patronato Magarinos Torres” - A Reinserção Social do Egresso Prisional - desenvolvido pelo Curso de Direito em 2014 e 2015 propomos a pesquisa sobre o grave problema de empregabilidade dos egressos do sistema prisional. A pesquisa reside na relação de causalidade entre a empregabilidade dos egressos e a sua reintegração social, evitando-se, assim, a reincidência dos mesmos nas ações criminosas que inicialmente os levaram à prisão. Torna-se clara a necessidade de desvendar, a partir de uma pesquisa criteriosa e científica, os fatores determinantes para a baixa empregabilidade dos egressos, e, sobretudo, o motivo da elevada evasão dos postos de trabalho mesmo quando encontram empregos formais. A partir das vivências com os egressos no Patronato Margarino Torres traçamos dois pontos de partida para o desenvolvimento da pesquisa, o primeiro é a constituição de seu papel social de “criminoso”, a um só tempo internalizado por si mesmo, em sua autoimagem, como também estimulado pela sociedade. O segundo é de que o aumento da empregabilidade passa pela necessária construção de um papel social completamente novo, qual seja de “homem ressocializado” – não mais um “vagabundo”, conforme o uso corrente do jargão, mas um “trabalhador”. Uma vez que as causas sejam esclarecidas pela pesquisa, será possível subsidiar iniciativas que visem resolver o problema da perspectiva social. Assim, a pesquisa poderá oferecer uma fonte de informações importantes para articulações entre governo e Com base nas observações e dados de campo colhidos no Projeto de Extensão “Parceria UGB com o Patronato Magarinos Torres” - A Reinserção Social do Egresso Prisional - desenvolvido pelo Curso de Direito em 2014 e 2015 propomos a pesquisa sobre o grave problema de empregabilidade dos egressos do sistema prisional. A pesquisa reside na relação de causalidade entre a empregabilidade dos egressos e a sua reintegração social, evitando-se, assim, a reincidência dos mesmos nas ações criminosas que inicialmente os levaram à prisão. Torna-se clara a necessidade de desvendar, a partir de uma pesquisa criteriosa e científica, os fatores determinantes para a baixa empregabilidade dos egressos, e, sobretudo, o motivo da elevada evasão dos postos de trabalho mesmo quando encontram empregos formais. A partir das vivências com os egressos no Patronato Margarino Torres traçamos dois pontos de partida para o desenvolvimento da pesquisa, o primeiro é a constituição de seu papel social de “criminoso”, a um só tempo internalizado por si mesmo, em sua autoimagem, como também estimulado pela sociedade. O segundo é de que o aumento da empregabilidade passa pela necessária construção de um papel social completamente novo, qual seja de “homem ressocializado” – não mais um “vagabundo”, conforme o uso corrente do jargão, mas um “trabalhador”. Uma vez que as causas sejam esclarecidas pela pesquisa, será possível subsidiar iniciativas que visem resolver o problema da perspectiva social. Assim, a pesquisa poderá oferecer uma fonte de informações importantes para articulações entre governo e