ERITROBLASTOSE FETAL: Atuação do SUS

FETAL ERYTHROBLASTOSIS: SUS performance

  • Elizamara Guimarães dos Santos
  • Josiane de Jesus Pereira
  • Arielly Cristina de Azevedo Villarinho

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar a revisão da literatura sobre a doença hemolítica perinatal, ressaltando sua importância em termos de saúde pública. Foram realizadas buscas por artigos em bases de dados, tais como:Scielo, Google acadêmico, além de revistas virtuais e pesquisas bibliográficas, sendo estescoletados entre julho de 2019 a novembro de 2020, considerando artigos publicados no idioma português e inglês, publicados entre 2010 a 2020. A doença hemolítica perinatal (DHPN) causada pela incompatibilidade do fator Rh pode variar desde um indício laboratorial de hemólise até uma anemia severa compensatória dos tecidos eritropoéticos, acarretando em hepatomegalia e esplenomegalia. Os recém-nascidos afetados, se não tratados com exsanguinotransfusão ou outras técnicas como a fototerapia, podem desenvolver Kernicterus que é uma síndrome identificada pela impregnação da bilirrubina nos núcleos da base cerebral. Sendo assim, o presente artigo tem como principais objetivos discorrer sobre a DHPN, elencando os fatores de risco para o desencadeamento da doença, além de apresentar a atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) frente a questões de prevenção, enfatizando a aplicação de políticas públicas de saúde. Ao término, conclui-se que ainda há uma significante carência de dados sobre o tema em nosso país. O diagnóstico precoce e a profilaxia são essenciais para a qualidade de vida dos recém-nascidos. Torna-se necessário a implementação e/ou intensificação dos programas de conscientização para mulheres sobre o pré-natal adequado e sua importância. O SUS junto com o ministério da saúde desempenha um papel importante no auxilio as gestantes com programas de assistência integral da saúde da mulher, a qual a mulher tem amplo acesso a diversas informações e conhecimento sobre a importância do pré-natal.


Abstract


This article aims to present a review of the literature on perinatal hemolytic disease, emphasizing its importance in terms of public health. Searches were performed for articles in databases such as: Scielo, Academic Google, in addition to virtual magazines and bibliographic research, which were collected between July 2019 and November 2020, considering articles published in Portuguese and English, published between 2010 to 2020. Perinatal hemolytic disease (PNDH) caused by Rh factor incompatibility can range from laboratory evidence of hemolysis to severe compensatory anemia of erythropoietic tissues, resulting in hepatomegaly and splenomegaly. Affected newborns, if not treated with exchange transfusions or other techniques such as phototherapy, may develop Kernicterus, which is a syndrome identified by the impregnation of bilirubin in the basal ganglia. Thus, this article has as its main objectives to discuss the DHPN, listing the risk factors for the onset of the disease, in addition to presenting the performance of the Unified Health System (SUS) in relation to prevention issues, emphasizing the application of policies public health services. At the end, it is concluded that there is still a significant lack of data on the subject in our country. Early diagnosis and prophylaxis are essential for the quality of life of newborns. It is necessary to implement and/or intensify awareness programs for women about adequate prenatal care and its importance. The SUS, together with the Ministry of Health, plays an important role in helping pregnant women with comprehensive women's health care programs, in which women have wide access to various information and knowledge about the importance of prenatal care.

Como Citar
SANTOS, Elizamara Guimarães dos; PEREIRA, Josiane de Jesus; VILLARINHO, Arielly Cristina de Azevedo. ERITROBLASTOSE FETAL: Atuação do SUS. Episteme Transversalis, [S.l.], v. 12, n. 2, set. 2021. ISSN 2236-2649. Disponível em: <http://revista.ugb.edu.br/ojs302/index.php/episteme/article/view/2404>. Acesso em: 03 jul. 2024.
Seção
Saúde e Meio Ambiente