NA TRILHA DO AUTISMO: O JOGO INSTRUMENTALIZANDO E OFERECENDO CONHECIMENTO SOBRE O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL EM FORMAÇÃO
Resumo
O conjunto de transtornos neurobiológicos caracterizados por prejuízos qualitativos de interação social em vários níveis de severidade, dos mais leves aos mais severos patamares de comprometimento, são particularidades do Transtorno do Espectro Autista. No que tange à educação, é crucial analisar as especificidades desse transtorno com relação à necessidade de orientações corretas para uma efetiva inclusão de alunos que estejam dentro do espectro em classes de ensino regular. E a capacitação adequada do professor da educação infantil é de suma importância nesse processo, pois ele está à frente desses alunos em uma idade propícia para que desenvolvam habilidades sociais por meio do estímulo de suas capacidades interativas. O presente estudo tem por objetivo instrumentalizar o professor da educação infantil para a identificação de alunos com Transtorno do Espectro Autista. Para tal feito foi desenvolvido o jogo de tabuleiro intitulado “Na Trilha do Autismo” podendo contribuir para a reflexão urgente e necessária sobre a prática educacional voltada aos alunos com Transtorno de Espectro Autista. Deste modo, conclui-se que o jogo “Na Trilha do Autismo” tem potencial como instrumento mediador para a obtenção do conhecimento sobre esse transtorno para futuros professores, contribuindo para a construção de uma escola, de fato, inclusiva.
Referências
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental disorders: DSM-5. 5th. ed. Washington, DC: APA, 2013.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. (Coleção Saraiva de Legislação).
BRASIL. Decreto nº. 7.612, de 17 de novembro de 2011. Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite. Brasília, DF: Presidência da República, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7612.htm. Acesso em: 10 mai. 2020.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 7 ago. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014a. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_autismo.pdf. Acesso em: 19 mai. 2020.
LEITE, W. S. S.; RIBEIRO, C. A. N. A inclusão das TICs na educação brasileira: problemas e desafios. Magis. Revista Internacional de Investigación en Educación, [s. l.], v. 5, n. 10, p. 173-187, 2012. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/2810/281024896010.pdf. Acesso em: 22 jan. 2021.
LOPES, S. A.; ALMEIDA, J. S. O projeto da educação para todos e seus impactos nas políticas educacionais brasileira e paulista Quaestio, Sorocaba, v. 18, n. 3, p. 895-916, nov. 2016. Disponível em: http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php/quaestio/article/view/2859. Acesso em: 20 ago. 2020.
MANTOAN, M. T. E. (org.). Em defesa da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Campinas: Unicamp, 2018. Disponível em: https://inclusaoja.files.wordpress.com/2018/05/texto-de-anc3a1lise-dos-slides-sobre-a-reforma-da-pneepei-final1.pdf. Acesso em: 21 out. 2020.
MARQUES, S. C. M. O processo de inclusão e as dificuldades do professor na sua aplicabilidade em sala de aula. 2011. 50 p. Monografia (Especialização) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2011. Disponível em: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/3275/1/2011_SimonedeCassiaMouraMarques.pdf. Acesso em: 23 mai. 2020.
MARTINS, M. R. R. Inclusão de alunos autistas no ensino regular: concepções e práticas pedagógicas de professores regentes. 2007. 159 p. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Católica de Brasília, 2007. Disponível em: https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/bitstream/123456789/1887/1/Texto%20Completo.pdf. Acesso em: 2 abr. 2020.
MATOS, S. N.; MENDES, E. G. A proposta de inclusão escolar no contexto nacional de implementação das políticas educacionais. Práxis Educacional, [s. l.], v. 10, n. 16, p. 35-39, 2014. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/762. Acesso em: 30 nov. 2019.
MELLO, A. N. S. R. História da AMA. In: MELLO, A. M. S. R. et. al. Retratos do autismo no Brasil. São Paulo: AMA, 2013. p. 17-35.
MONTE, F. R. F.; SANTOS, I. B. Saberes e práticas da inclusão: dificuldades acentuadas de aprendizagem autismo. Brasília: DF: MEC; SEESP, 2004.
OLIVEIRA, C.; MOURA, S. P.; SOUSA, E. R. TIC`s na educação: a utilização das tecnologias da informação e comunicação na aprendizagem do aluno. Pedagogia em Ação, [s. l.], v. 7, p. 75-94, 2015. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/pedagogiacao/article/viewFile/11019/8864. Acesso em: 30 set. 2020.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Novo Hamburgo, RS: Feevale, 2013.
RAPIN, I.; TUCHMAN, R. F. Onde estamos: visão geral e definições. In: R. TUCHMAN, R.; RAPIN, I. (ed.). Autismo: abordagem neurobiológica. Porto Alegre: Artmed, 2009.
RIZZATTI, I. M. et al. Os produtos e processos educacionais dos programas de pós-graduação profissionais: proposições de um grupo de colaboradores. ACTIO, Curitiba, v. 5, n. 2, p. 1-17, maio/ago. 2020. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/actio/article/view/12657. Acesso em: 3 fev. 2021.
RUIZ, L., MOTTA, L., BRUNO, D., DEMONTE, F., TUFRÓ, L. 2014. Producción de materiales de comunicación y educación popular. Buenos Aires: Departamento de Publicaciones de la Facultad de Derecho y Ciencias Sociales de la Universidad de Buenos Aires. 1ª ed., 15 p. Disponível em: Acesso em: 06 ago. 2020.
SANTANA, P. F. C.; FORTES, D. X.; PORTO, R. A. Jogos digitais: a utilização no processo ensino-aprendizagem. Revista Científica da FASETE, Paulo Afonso, n.1, 2016. Disponível em: https://www.unirios.edu.br/revistarios/media/revistas/2016/10/jogos_digitais_a_utilizacao_no_processo_ensino_aprendizagem.pdf. Acesso em: 2 fev. 2021.
SILVA, A. B. B.; GAIATO, M. B.; REVELES, L. T. Mundo singular: entenda o autismo. Rio de Janeiro: Editora Fontana, 2012.
UNESCO. Organização das nações unidas para a educação, ciência e cultura. Declaração Mundial sobre Educação Para Todos. (Conferência de Jomtien). Tailândia: Unesco, 1990.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. (Coleção Saraiva de Legislação).
BRASIL. Decreto nº. 7.612, de 17 de novembro de 2011. Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite. Brasília, DF: Presidência da República, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7612.htm. Acesso em: 10 mai. 2020.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 7 ago. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014a. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_autismo.pdf. Acesso em: 19 mai. 2020.
LEITE, W. S. S.; RIBEIRO, C. A. N. A inclusão das TICs na educação brasileira: problemas e desafios. Magis. Revista Internacional de Investigación en Educación, [s. l.], v. 5, n. 10, p. 173-187, 2012. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/2810/281024896010.pdf. Acesso em: 22 jan. 2021.
LOPES, S. A.; ALMEIDA, J. S. O projeto da educação para todos e seus impactos nas políticas educacionais brasileira e paulista Quaestio, Sorocaba, v. 18, n. 3, p. 895-916, nov. 2016. Disponível em: http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php/quaestio/article/view/2859. Acesso em: 20 ago. 2020.
MANTOAN, M. T. E. (org.). Em defesa da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Campinas: Unicamp, 2018. Disponível em: https://inclusaoja.files.wordpress.com/2018/05/texto-de-anc3a1lise-dos-slides-sobre-a-reforma-da-pneepei-final1.pdf. Acesso em: 21 out. 2020.
MARQUES, S. C. M. O processo de inclusão e as dificuldades do professor na sua aplicabilidade em sala de aula. 2011. 50 p. Monografia (Especialização) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2011. Disponível em: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/3275/1/2011_SimonedeCassiaMouraMarques.pdf. Acesso em: 23 mai. 2020.
MARTINS, M. R. R. Inclusão de alunos autistas no ensino regular: concepções e práticas pedagógicas de professores regentes. 2007. 159 p. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Católica de Brasília, 2007. Disponível em: https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/bitstream/123456789/1887/1/Texto%20Completo.pdf. Acesso em: 2 abr. 2020.
MATOS, S. N.; MENDES, E. G. A proposta de inclusão escolar no contexto nacional de implementação das políticas educacionais. Práxis Educacional, [s. l.], v. 10, n. 16, p. 35-39, 2014. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/762. Acesso em: 30 nov. 2019.
MELLO, A. N. S. R. História da AMA. In: MELLO, A. M. S. R. et. al. Retratos do autismo no Brasil. São Paulo: AMA, 2013. p. 17-35.
MONTE, F. R. F.; SANTOS, I. B. Saberes e práticas da inclusão: dificuldades acentuadas de aprendizagem autismo. Brasília: DF: MEC; SEESP, 2004.
OLIVEIRA, C.; MOURA, S. P.; SOUSA, E. R. TIC`s na educação: a utilização das tecnologias da informação e comunicação na aprendizagem do aluno. Pedagogia em Ação, [s. l.], v. 7, p. 75-94, 2015. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/pedagogiacao/article/viewFile/11019/8864. Acesso em: 30 set. 2020.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Novo Hamburgo, RS: Feevale, 2013.
RAPIN, I.; TUCHMAN, R. F. Onde estamos: visão geral e definições. In: R. TUCHMAN, R.; RAPIN, I. (ed.). Autismo: abordagem neurobiológica. Porto Alegre: Artmed, 2009.
RIZZATTI, I. M. et al. Os produtos e processos educacionais dos programas de pós-graduação profissionais: proposições de um grupo de colaboradores. ACTIO, Curitiba, v. 5, n. 2, p. 1-17, maio/ago. 2020. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/actio/article/view/12657. Acesso em: 3 fev. 2021.
RUIZ, L., MOTTA, L., BRUNO, D., DEMONTE, F., TUFRÓ, L. 2014. Producción de materiales de comunicación y educación popular. Buenos Aires: Departamento de Publicaciones de la Facultad de Derecho y Ciencias Sociales de la Universidad de Buenos Aires. 1ª ed., 15 p. Disponível em:
SANTANA, P. F. C.; FORTES, D. X.; PORTO, R. A. Jogos digitais: a utilização no processo ensino-aprendizagem. Revista Científica da FASETE, Paulo Afonso, n.1, 2016. Disponível em: https://www.unirios.edu.br/revistarios/media/revistas/2016/10/jogos_digitais_a_utilizacao_no_processo_ensino_aprendizagem.pdf. Acesso em: 2 fev. 2021.
SILVA, A. B. B.; GAIATO, M. B.; REVELES, L. T. Mundo singular: entenda o autismo. Rio de Janeiro: Editora Fontana, 2012.
UNESCO. Organização das nações unidas para a educação, ciência e cultura. Declaração Mundial sobre Educação Para Todos. (Conferência de Jomtien). Tailândia: Unesco, 1990.
Como Citar
ASSIS, Jéssica Carvalho de; MESQUITA, Vitor Siqueira de Moraes.
NA TRILHA DO AUTISMO: O JOGO INSTRUMENTALIZANDO E OFERECENDO CONHECIMENTO SOBRE O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL EM FORMAÇÃO.
Episteme Transversalis, [S.l.], v. 14, n. 1, p. 66-85, abr. 2023.
ISSN 2236-2649.
Disponível em: <http://revista.ugb.edu.br/ojs302/index.php/episteme/article/view/2686>. Acesso em: 03 jul. 2024.
Seção
Saúde e Meio Ambiente
